Concordo muito com isso, a maioria restringe Keynes a um louco por demanda, que não pensa nas consequências. Sempre reluto com a opinião de que a solução, para Keynes, sempre seria fomentar demanda.
A sagacidade de Keynes no debate público é melhor lembrada por sua observação de que "no longo prazo todos estaremos mortos", mas Keynes não se reconheceria nessa indiferença contemporânea pelos riscos de longo prazo. Recentemente, ouvi a história de que, ao sair de uma reunião de economistas keynesianos no Canadá, após o acordo de Bretton Woods, Keynes observou que provavelmente era o único economista não keynesiano na sala.
André Lara Resende no Valor de hoje.
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