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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Terra de Gigantes

Outro som fantástico do Engenheiros do Hawaii:




Hey mãe!
Eu tenho uma guitarra elétrica
Durante muito tempo isso foi tudo
Que eu queria ter

Mas, hey mãe!
Alguma coisa ficou pra trás
Antigamente eu sabia exatamente o que fazer

Hey mãe!
Tem uns amigos tocando comigo
Eles são legais, além do mais,
Não querem nem saber
Mas agora, lá fora
O mundo todo é uma ilha
Há milhas, e milhas, e milhas
De qualquer lugar

Nessa terra de gigantes
Eu sei, já ouvimos tudo isso antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

As revistas, as revoltas, as conquistas da juventude
São heranças, são motivos pra mudanças de atitude
Os discos, as danças, os riscos da juventude
A cara limpa, a roupa suja, esperando que o tempo mude

Nessa terra de gigantes
Tudo isso já foi dito antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

Hey mãe!
Eu já não esquento a cabeça
Durante muito tempo
Isso era só o que eu podia fazer
Mas, hey hey mãe!
Por mais que a gente cresça
Há sempre alguma coisa que a gente
Não conseque entender

Por isso, mãe
Só me acorda quando o sol tiver se posto
Eu não quero ver meu rosto
Antes de anoitecer
Pois agora lá fora,
O mundo todo é uma ilha
Há milhas, e milhas, e milhas...

Nessa terra de gigantes
Que trocam vidas por diamantes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

Mega, ultra, hiper, micro, baixas calorias,
Kilowats, gigabites
Traço de audiência
Tração nas quatro rodas
E eu, o que faço com esses números?
Eu, o que faço com esses números?

Nessa terra de gigantes
Eu sei, já ouvimos, tudo isso antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

Hey mãe.....hey mãe

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Muros e Grades

Essa letra é uma das mais filosóficas que já vi. Tem a mensagem de "Minha Alma" nela, mas vai além, e trata de existencialismo (como é até comum nas letras de Gessinger). É muito boa, cada verso tem uma profundidade imensa. Genial. Pensei em destacar os meus versos favoritos, mas não dá, gosto da música inteira.




Nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia
O medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia
Então erguemos muros que nos dão a garantia
De que morreremos cheios de uma vida tão vazia


Nas grandes cidades de um país tão violento
Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
E nada nos protege de uma vida sem sentido


Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre as sombras, entre as sobras da nossa escassez
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre cobras, entre escombros da nossa solidez


Nas grandes cidades de um país tão irreal
Os muros e as grades nos protegem de nosso próprio mal
Levamos uma vida que não nos leva a nada
Levamos muito tempo pra descobrir
Que não é por aí... não é por nada não
Não, não pode ser... é claro que não é, será?


Meninos de rua, delírios de ruínas
Violência nua e crua, verdade clandestina
Delírios de ruína, delitos e delícias
A violência travestida faz seu trottoir
Em armas de brinquedo, medo de brincar
Em anúncios luminosos, lâminas de barbear


(solidez)


Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como tentar o suicídio ou amar uma mulher
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como lutar pelo poder
Lutar como puder

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Outras Frêquencias...

Acho que até já postei essa canção aqui, mas sabe como é né... foda-se.

Não é só a letra que é boa, a melodia também é demais!






Seria mais fácil fazer como todo mundo faz.
O caminho mais curto, produto que rende mais.
Seria mais fácil fazer como todo mundo faz.
Um tiro certeiro, modelo que vende mais.


Mas nós dançamos no silêncio,
choramos no carnaval.
Não vemos graça nas gracinhas da TV,
morremos de rir no horário eleitoral.


Seria mais fácil fazer como todo mundo faz,
sem sair do sofá, deixar a Ferrari pra trás.
Seria mais fácil, como todo mundo faz.
O milésimo gol sentado na mesa de um bar.


Mas nós vibramos em outra frequência,
sabemos que não é bem assim.
Se fosse fácil achar o caminho das pedras,
tantas pedras no caminho não seria ruim