quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Faíscas entre EUA e China

O artigo abaixo refere-se a inevitável disputa política-econômica EUA x China. Ocupando as posições das duas mais prósperas economias mundiais, o poder destes países é grande em demasia para uma colaboração aprofundada entre ambos. As medidas para a aceleração de crescimento de uma diretamente afeta o crescimento da outra.
Até provar-se o contrário, a rivalidade entre estes dois gigantes é uma ótima oportunidade para o Brasil. Rivalidade é sinônimo de concorrência, e para um fornecedor é sempre bom uma maior cartela de grandes clientes. (veja aqui opinião do parceiro ECAPO sobre o paradigma).

Segue artigo:
Retirado de BusinessWeek

Os laços entre EUA e China provavelmente vão se deteriorar este ano com o aumento das tensões comerciais entre os dois países, o que representa o maior risco geopolítico deste ano, de acordo com um relatório elaborado por um grupo de consultoria de risco político. “Apesar de o fato de que tanto o presidente Obama e o presidente Hu Jintao na China desejarem ter um bom relacionamento, os indicadores subliminares são de que essa relação está se dirigindo para águas mais perigosas”, disse David Gordon, diretor de pesquisa do Eurasia Group de Nova York e ex-chefe de planejamento de políticas do Departamento de Estado no governo do presidente George W. Bush, em uma entrevista para o canal de televisão Bloomberg. Com eleições para o Congresso em novembro e continuidade da elevada taxa de desemprego nos EUA, a política da China de atrelar o yuan ao dólar ficou sob críticas crescentes, disse Gordon. “Desde que você tem um crescimento de 10% na China e 10% de desemprego nos Estados Unidos e eleições chegando em médio prazo, isso é um mau presságio para as relações EUA-China”, disse. Outros grandes riscos globais em 2010 incluem um regime cada vez mais instável no Irã e divergências políticas fiscais na Europa, disse o grupo em relatório.

Um comentário:

  1. Não ficarei surpreso com essa futura deterioração entre os dois países.
    Se isso realmente vier a acontecer, só mostrará ao insignificante mundo, que no "mundo capitalista", não existem países parceiros. O que existe no mundo dos negócio é a troca, ou seja, interesse puro. Por tanto os Estados Unidos e China serão parceiros até quando seus interesses individuais forem atendidos, após isso, serão concorrente diretos pela superioridade econômica.

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