Com toda essa polêmica sobre a lei geral da copa e sobre vender ou não bebida alcoólica nos estádios, parei para pensar: como são inúteis as polêmicas.
Todo ano surgem uma, duas, três, várias polêmicas que mobilizam o país inteiro. Verdadeiras febres, todo mundo tem de saber um pouco para dar sua palpitada. Mas o que me intriga mesmo é como assuntos de tão pouca importância acabam no centro das atenções. Como o caso da bebida alcoólica.

Outra coisa que todo ano de eleição entra em pauta e todo ano me deixa puto é a questão do aborto. Todo debate alguém faz a miserável pergunta sobre o aborto. Eu me pergunto: Para que? Por quê? Qual a relevância disto? Parece que, sei lá, aborto é uma palavra que surge só de 4 em 4 anos, em ano de eleição presidencial, para que algum candidato fale que é neutro sobre a questão e que temos de fazer um plebiscito e blá, blá, blá.
A polêmica em torno de privatização também me deixa mal humorado. 90% das pessoas que falam mal do assunto não sabem 5% do básico sobre ele, só sabem falar “estão vendendo nosso país”. E isso parece algo contagiante, parece que todos querem poder falar que “estão vendendo nosso país”, é patriótico, quase heróico.
E o mais engraçado é que depois de toda a discussão em cima das polêmicas, nada acontece. Todo mundo esquece do assunto e partem para outro sem ter encontrado soluções. Parece um balão de ar, que vai enchendo, crescendo e quando está bem grande, estoura e desaparece. Não deixando nenhum legado além de pulmões desgastados.
Ainda sobre polêmicas, vale lembrar a celebrada frase de Bruno Rodrigues:
“Hoje vamos falar sobre um assunto polêmico: Mamilos! Mamilos são polêmicos”.
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