Confesso que sai da sala 8 do bloco B no domingo um pouco angustiado. O segundo dia do Enem realmente fora cansativo, até mais que o imaginado, pois mesmo tendo o feito já no sábado, a prova de domingo conseguiu superar qualquer preparo prévio.
No segundo dia foram 90 questões que, simplificando, eram de português e matemática mais a redação. Para a redação foi disponibilizado uma hora além das quatro de costume, ou seja, cinco horas de exigido raciocínio. Cansativo? Além do suportável, porém mesmo cinco horas não foram suficientes para que eu conseguisse terminar o questionário de modo adequado. Dei uns dez a quinze chutes cegos.
Acredito que em relação à geral, ainda me sai bem. Dos muitos colegas que participaram a grande maioria, para não dizer todos, constataram-me que metade das respostas veio de palpites, nada de inesperado. As intermináveis páginas, cada uma com duas ou três questões e textos relativamente grandes, eram um desafio a superar, um tédio. Quando as letras começaram a embaralhar-me as vistas, veio o pensamento: Será que havia sido previsto, pelo ministério da educação, tamanha dificuldade e cansaço? Era essa a proposta, uma prova de resistência psicológica e raciocínio rápido? Bom, se era, foi direcionada para público alvo errado!

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