quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Conflitos & Religiosos

Ao ser indagado recentemente a respeito dos conflitos religiosos incessantes na Faixa de Gaza, tive que informar que estava desinteirado do assunto e logo mudei o rumo da prosa. Para não correr o risco de ficar boiando se me questionarem novamente, resolvi abrir nosso grande Google e pesquisar um pouco sobre esses benditos conflitos:

Sempre discordei do termo “Guerra Santa”, penso que “santo”, no sentido humanista da palavra sem a mínima influência religiosa, seja algo que exale bondade, assim sendo uma guerra jamais poderia ser santa. Um termo mais coerente, porém também dubitável, é Conflito Religioso.

Penetrando um pouco na história destes conflitos, percebo que seus fatores geradores não são diretamente religiosos, geralmente são questões geográficas, políticas e econômicas que geram discordância entre, neste caso, diferentes religiões.
Seguidores de uma mesma crença geralmente focam o mesmo ideal, têm uma mesma forma de convivência e quando seus lideres religiosos discordam de algo, eles, fervorosos fiéis, também o discordarão e seguirão discordando cegamente “em nome de Deus” (ainda quero colocar um post só sobre a influência das religiões na sociedade). Esse impulso “divino” que torna os conflitos envolvendo devotos tão árduos, pois a causa que poderia ser passível de acordo acaba transformando-se em um inadmissível ataque a seus ideais religiosos.

O conflito Israel-Palestino é exemplo de luta geopolítica fortemente intensificada por elementos religiosos. Jerusalém, centro dos conflitos, é uma cidade sagrada tanto para os Árabes, quanto para os Judeus, os últimos retêm a posse do território atualmente e, segundo os mesmos, não saem de sua cidade sagrada por motivo algum. Com um pouco mais de raciocínio e menos de fanatismo, esta guerra que já dura mais de meio século poderia finalmente terminar, mas infelizmente, esse tal “Deus” deles ainda não quer...

Por estas e outras que nos questionamos se realmente a religião é benefica para a sociedade. Acredito eu que indiferente de religião, cor, cultura ou qualquer que seja a diferença, o importante é sempre praticar o bem!!!

Um comentário:

  1. Ótimo post! Esse assunto duraria horas de conversa.
    E sou leigo referente a esses assuntos da Palestina. Porém ao ler o artigo no blog eu cheguei ao seguinte raciocínio.

    A religião desde que seja aplicada a pessoas que não são fanáticas e que essas pessoas tenham obtido de alguma forma, uma porção de toda cultura que o mundo oferece, não acaba se tornando algo de fácil manipulação.

    Pelo o que me parece, ocorrer na Palestina, é que o povo é semelhante aos "homens das cavernas", com culturas primitivas, ou seja, uma bagunça geral na sociedade. (estou sendo superficial nesse assunto, pois se eu for afundo daria para escrever muitos caracteres) São pessoas de fácil manipulação religiosa.

    Porque estou falando em uma cultura primitiva? Deus, na minha visão, é a perfeição pura. Sendo que para Deus, não pode haver distinção de: cor, raça, sexo e até mesmo de espécie. Pois somos todos sua criação.

    Agora como pode ele, Deus, beneficiar um e subentendendo-se que seria o povo escolhido e provocar uma carnificina contra o povo "não escolhido". Na minha visão Ocidental, não é o que penso sobre Deus.

    A comparação de Deus com o homem é a pura covardia que Deus sofre. Até mesmo a afirmação religiosa que somos sua imagem e semelhança. Pois de bondade e pureza não temos nada. Estamos longe de possuirmos sua imagem e muito menos sua semelhança.

    Assim é o povo palestino. Com idéias falsas, que acabam usando a religião para atrair seguidores e de uma forma covarde, assim estabelecendo uma guerra geopolítica, e se escondendo atrás de uma guerra religiosa.

    Espero que algum dia esse povo primitivo tenha discernimento de Deus, Amor, pureza, humanismo, bondade e Paz.

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