quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O Tio Sam dividiu o trono!


A pouco tempo atrás acompanhamos de nossos televisores (e somente por eles) a tão temida Crise Mundial, acontecida graças ao problema de crédito americano, problema este que transferiu-se para todo o globo através do mutualismo econômico EUA - Resto do Mundo. Quem não sucumbiu ao pânico durante esta crise, pode observar um interessante acontecimento: Países, até ali, vistos como pouco influentes foram definitivamente enxergados como futuras potencias, em especial a China, economia em clara e agressiva expansão que pouco foi abalada pela crise .

Incontestavelmente os americanos vêm perdendo espaço política e economicamente, deixaram de ser o único ponto de referência em autonomia e apoio e acabaram abrindo espaço para a concorrência. É claro que em questões militares os EUA ainda é o principal negociador, mas em um mundo onde cada vez mais as grandes guerras são travadas de terno e gravata o poderio bélico, como o EUA, deixa de ser tão influente.

A concorrência citada acima trata-se de mais dois "gerenciadores de economias", os únicos que podem fazer frente ao ex-imperialista EUA, são eles:

A China, que com sua barata mão de obra, produção e exportação descontroladas, aumenta seu PIB a cada minuto que passa, tornando-se uma atrativa forma de investimento;

E a já conhecida Europa, que pelo avanço tecnológico, organização e padrão de vida elevado, é modelo para muitos países em desenvolvimento.

Contudo, o Estados Unidos está longe de ser uma massa falida, apesar da especulação, a maior economia do mundo e fonte de investimentos ainda é ele, e como sentiu morder seu calcanhar provavelmente acordará e buscará soluções rápidas para seus impasses, fazendo com que está batalha por aliados fique apenas mais apimentada, e para nós segundo mundo, atrativa!

O Brasil apesar de toda sua autonomia em questões sul-americanas, e de sua riqueza natural absurda, é apenas um jovem inocente cheio de energia no meio desse mundo de ricos e larápios macacos velhos, a administração dos variados e abundantes recursos tupiniquins é de suma importância para a agilidade no desenvolvimento, pois é certo que o crescimento virá, agora é escolhermos se ele vem de avião ou a nado.


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